São Paulo, maio de 2019 – Altas demandas de trabalho, estresse, ansiedade, dificuldades para dormir e exaustão, são alguns dos sintomas de uma enfermidade que está cada vez mais presente na vida dos brasileiros: a síndrome de Burnout. Diagnosticada por meio de um esgotamento físico e mental, a doença acomete profissionais, em sua maioria com uma rotina muito intensa de trabalho. Entre professores, psicólogos, assistentes sociais e policiais, os mais afetados pela síndrome são os médicos. De acordo com o mais recente relatório do Medscape sobre Burnout no Brasil, cerca de 26% dos médicos afirmam sofrer da doença e outros 11% relatam ter tanto burnout como depressão. O levantamento foi realizado de forma online e anônima com 1.838 profissionais de medicina, de 38 especialidades diferentes em 2018. O efeito da síndrome na rotina de trabalho destes médicos é um ponto relevante e que levanta preocupação – uma vez que – são responsáveis pela tomada de decisão clínica em diagnósticos e circunstâncias complexas. A pesquisa aponta que 34% dos profissionais admitem ser menos cuidadosos com as anotações dos pacientes, já 33% afirmam ser menos engajados em escutar e responder de maneira atenta. A pesquisa, entretanto, revela que 49% dos médicos entrevistados não procuram ajuda, por considerar que os sintomas não são suficientemente graves. Dicas de como identificar e lidar com a síndrome Por Ronaldo Gismondi, Doutor em Medicina pela UERJ e médico conteudista da startup de saúde PEBMED
O médico ainda reforça que caso os sintomas permaneçam, o ideal é procurar ajuda profissional, pois pode ser necessário fazer uso de medicações até que o quadro se estabilize. O relatório registrou que dentre os motivos pelos quais o número de casos de Burnout aumentou, estão: baixa remuneração, carga horária excessiva e desrespeito por parte de chefes e empregados. |
Sobre a PEBMED
Startup carioca lançada em 2012, por três médicos da Universidade Federal Fluminense, criadores do Whitebook, um aplicativo de compartilhamento de informações que auxilia médicos e estudantes de medicina na tomada de decisão clínica. O objetivo é reunir dados, diagnósticos e diretrizes atualizadas em 7 mil conteúdos de 28 especialidades diferentes. O aplicativo já contabiliza mais de 370 mil usuários e 1 em cada 4 médicos e estudantes acessam. Atualmente, o app está presente em mais de duas mil cidades em todo o Brasil e alcança cerca de 160 mil pessoas ativas por dia. |
Assessoria PEBMED