Governo avalia retomar auxílio emergencial se Congresso aprovar o corte de gastos

Sob pressão pela retomada do auxílio emergencial, o Ministério da Economia já discute a possiblidade de retomar o benefício sob a condição do Congresso aprovar medidas de cortes de gastos. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o assunto deverá ser discutido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, após a eleição das presidências da Câmara e do Senado, que acontecem no início de fevereiro.

Os quatro principais candidatos à presidência das duas Casas Legislativas são favoráveis à retomada do auxílio emergencial devido ao avanço da pandemia da Covid-19. Ainda segundo a reportagem, Guedes pretende aproveitar a pressão sobre o Congresso para aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com medidas visando o ajuste fiscal que não avançaram em 2020.

Nesta segunda-feira (250, Jair Bolsonaro disse que o governo está preocupado com o aumento do endividamento do setor público e praticamente descartou a possibidade de retomada do auxílio. “A palavra é ‘emergencial’. O que que é ‘emergencial’? O que não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, disse.

Com Estado de S.Paulo