Os profissionais de saúde da rede de assistência pública e privada da Paraíba participam de uma capacitação sobre manejo clínico do coronavírus (COVID-19), nesta quarta-feira (19), às 13h30, no auditório de Terapia Ocupacional da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O encontro, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), tem o objetivo de apresentar o fluxo mediante suspeita de casos da doença na Paraíba, bem como hospitais de referência, e a utilização correta dos equipamentos de proteção individuais (EPIs).
Desde o primeiro alerta para coronavírus emitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 31 de dezembro, as autoridades mundiais iniciaram as providências para a contenção do vírus. No Brasil, o Ministério da Saúde criou o Centro de Operações de Emergência (COE). De acordo com a gerente da Vigilância em Saúde, Talita Tavares, a SES já realizou a definição de fluxos e protocolos determinados pelo COE. “Este encontro com os profissionais de saúde é uma das iniciativas da vigilância para manter o fluxo de prevenção e isolamento, caso exista algum quadro suspeito do vírus no Estado”, explica a gerente.
O último boletim do Ministério da Saúde informa que caiu para três o número de casos suspeitos de COVID-19. As suspeitas estão concentradas nas regiões Sudeste e Sul, com uma investigação em São Paulo, uma no Paraná e duas no Rio Grande do Sul. Até agora, 45 casos já foram descartados em todo o Brasil, que permanece sem registro da doença. De acordo com o médico infectologista, Fernando Chagas, por se tratar de uma transmissão respiratória e de propagação pelo contato é preciso que os profissionais estejam atentos para saber como agir frente a um caso suspeito, ou de confirmação do Coronavírus.
“É no intuito de orientar os profissionais da rede hospitalar que estaremos fazendo esta capacitação, para compartilhar as informações mais recentes e o mais importante reforçar o fluxo de atendimento e abordagem em caso de síndrome gripal que pode ser o COVID-19”, ressalta o infectologista. Participarão da palestra e dos debates cerca de 200 profissionais, entre médicos, técnicos e enfermeiros da rede pública e do serviço privado.