Os métodos anticoncepcionais disponíveis atualmente são, majoritariamente, à base de hormônios femininos. Pílulas, injeções, anel intravaginal e até mesmo adesivos usam, de maneira geral, uma combinação de estrógeno e progestagênio, versão sintética da progesterona, para evitar a gravidez. Já o dispositivo intra-uterino (DIU) hormonal, o implante e algumas pílulas anticoncepcionais fazem uso apenas do progestagênio.
Risco de trombose por uso de anticoncepcional é baixo
O estrógeno, ou estrogênio, é um hormônio secretado pelos ovários e tem como função o controle da ovulação, a regulação da libido e as características femininas
Já a progesterona, hormônio também produzido pelos ovários, é responsável por garantir a integridade da gravidez. Ela regula a menstruação. Caso o óvulo não seja fecundado, há uma queda no nível deste hormônio, que leva à menstruação – descamação do endométrio.
A pílula anticoncepcional combinada utiliza pequenas dosagens de estrogênio e progestagênio. Com a ingestão diária, os hormônios são absorvidos pelo intestino, metabolizados pelo fígado e liberados na corrente sanguínea. Sua ação ocorre na hipófise, no cérebro, que libera o hormônio FSH (hormônio folículo estimulante), que agirá sobre os folículos ovarianos, estimulando-os a produzir estrogênio, responsável por amadurecer um óvulo por mês. Ao bloquear a ação do FSH, a pílula impossibilita o crescimento do óvulo
Segundo a ginecologista Débora Tonetti, da Clínica do Dr. José Bento, apenas as pílulas que contêm estrogênio podem levar ao risco de trombose em mulheres com predisposição ou histórico familiar da doença. Trombose é o entupimento de veia ou artéria devido à formação de coágulo. Portanto, pílulas compostas somente por progestagênio podem ser mais amplamente utilizadas, inclusive por mulheres com mais de 40 anos.
Cariri em Destaque
Com R7