O governador da Paraíba, João Azevêdo (sem partido), durante entrevista concedida nesta terça-feira (21) falou sobre o fato de ser um técnico na condição de chefe do Governo do Estado. De acordo com João, um dos desafios foi levar sua mensagem, na campanha de 2018, ao povo paraibano.
“Um dos maiores desafios foi fazer a mensagem chegar ao povo, e chegou. A nossa missão como candidato foi cumprida até pelo importante resultado que conseguimos”, disse.
Azevêdo ainda admitiu que sabia que terias dificuldades com Bolsonaro, com a oposição na Assembleia Legislativa (ALPB) e com a Operação Calvário, mas que algumas coisas não poderia prever, como o ‘fogo amigo’. Ele citou o rompimento com o ex-governador Ricardo Coutinho e a crise no seu ex-partido, o PSB. “A crise mais difícil de conviver foi a causada pela Calvário e a que vivi dentro do partido que me ajudou a vencer. Com o Governo Federal sigo tendo uma relação republicana sendo recebido por todo e qualquer ministro, a solução dos problemas é que temos problemas”, afirmou João.
Questionado sobre seus candidatos nas eleições municipais de 2020 em João Pessoa e Campina Grande, o governador disse: “Temos vários nomes nessas cidades, mas as decisões serão tomadas com menos paixão e mais racionalidade, com muito diálogo, essa é a lógica”.
“Já deixei o PSB e em breve iremos nos encaminhar para um novo partido. Recebi vários convites, prefiro não revelar os nomes para não antiético. Mas talvez essa não seja a prioridade, a prioridade é o grupo e o nosso posicionamento em cada município”, finalizou o gestor.
João ainda negou temer qualquer processo que o leve a deixar o cargo de governador por parte dos deputados estaduais, diante da Operação Caldário. “Estou com minha consciência tranquila. As pessoas percebem nitidamente o que está acontecendo na Paraíba. Estou à disposição da Assembleia Legislativa”, pontuou.
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