Luiz Eduardo Baptista, o Bap, é eleito o novo presidente do Flamengo

 

Luiz Eduardo Baptista, o Bap, será o presidente do Flamengo no próximo triênio (2025 a 2027). A Chapa Azul (Raça, Amor e Paixão), encabeçada pelo empresário, venceu o pleito com 1.731, em eleição realizada ao longo desta segunda-feira, na Gávea.

O resultado impede o terceiro mandato seguido do grupo que compõe a chapa roxa, liderada pelo atual vice-presidente, Rodrigo Dunshee. A situação ficou com 1.166 votos. A chapa amarela, de Maurício Gomes de Mattos, terminou com 363 votos.

– Festa da democracia rubro-negra. Eu tenho certeza que a gente vai fazer o Flamengo mudar de patamar – disse Bap, em sua primeira declaração como presidente.

Ao seu lado, Bap vai contar com Flávio Willeman, como vice-presidente. O advogado ocupou o posto de vice jurídico durante os dois mandatos de Eduardo Bandeira de Mello no Flamengo, entre 2013 e 2018.

A eleição ocorreu de forma tranquila, sem atritos. Bap votou logo cedo, às 8h09, mesmo horário de seu rival, Dunshee.

O presidente eleito do Flamengo, apesar de ter ascendido como principal nome da oposição, fez parte da política rubro-negra nos últimos anos. Bap foi vice de Marketing do clube na gestão de Eduardo Bandeira de Mello, que começou em 2013, mas acabou rompendo com o então presidente. Em 2018, ele fez parte da chapa de Rodolfo Landim, que acabou eleita, e assumiu o cargo de vice-presidente de Relações Externas. Novamente, entrou em atrito interno e deixou a gestão.

Além de Willeman, a chapa conta com outros ex-dirigentes do Flamengo, como Rodrigo Tostes, Claudio Pracownik, Ricardo Lomba e Antônio Tabet.

Atualmente, Bap ocupa a presidência do Conselho Administrativo do Flamengo. Fora do clube, o dirigente construiu carreira longeva no mercado mídia. Ele foi presidente da DirecTV por dois anos e, depois, assumiu o comando da SKY, quando as duas empresas de TV paga se fundiram.

Entre as promessas de campanha que mais repercutiram está a contratação de um diretor técnico para coordenar o futebol do clube. O dirigente seria profissional e não mais amador, como funcional atualmente, e teria a responsabilidade de estruturar o futebol, com um DNA rubro-negro, desde a base até o elenco profissional.

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Com GE /  Foto: Alexandre Cassiano