Projeto Umbu do Cariri faz avaliação de ações e planeja futuro com a associação Carimbu

No último dia 20 de dezembro foi realizada uma reunião de fechamento do projeto Umbu do Cariri, desenvolvido pela Unidade Acadêmica de Tecnologia do Desenvolvimento do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG com o objetivo de avaliar o desenvolvimento do projeto no ano de 2019 e realizar o planejamento para continuidade em 2020. O projeto tem como beneficiária a Associação dos Agricultores, Extrativistas e Artesãos do Cariri Paraibano – Carimbu.

De acordo com a coordenadora do projeto, a técnica administrativa do CDSA, Carla Mailde Feitosa Santa Cruz, “os principais avanços destacados pelos sócios e sócias foram: formalização e regularidade fiscal da associação Carimbu; formalização de parcerias; capacitações recebidas; implantação de um campo produtivo de mudas de umbu no Assentamento Mandacaru; empoderamento das mulheres; expansão do mercado para comercialização do umbu e derivados; intercâmbios em outras comunidades rurais e nos eventos; expansão e visibilidade da marca Carimbu”.

No ano de 2019 a safra de umbu na comunidade Caititu e no Assentamento Mandacaru durou aproximadamente dois meses, iniciando em março e finalizando em maio. Neste período os sócios da Carimbu conseguiram comercializar aproximadamente 7.100 kg de umbu in natura e armazenar 97 kg de polpa de umbu que foram utilizadas durante todo o ano para realização de capacitações e para produção de derivados de umbu (geleia, licor e umbuzada)”.

Diante da continuidade do projeto umbu do cariri foram estabelecidas metas a serem alcançadas em 2020 pela associação Carimbu. Receber capacitações para atender ao Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE e o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA; divulgar o valor nutricional e inserir o umbu na merenda escolar dos municípios do Cariri Paraibano; expandir os canais de comercialização do umbu e derivados; receber capacitação em manejo para o extrativismo sustentável do umbu e realizar o plantio de mudas, estão entre as principais metas elencadas pelo público da reunião. As integrantes da associação que também são artesãs de renda renascença, elegeram como prioridade o investimento em capacitações para atender as demandas e lacunas existentes no setor”, informou Carla Mailde.

Os principais desafios relatados pelos agricultores e artesãs presentes se referiram a necessidade de investir em infraestrutura e máquinas para o beneficiamento do umbu, já que o trabalho de beneficiamento que ocorre atualmente é realizado manualmente. Este um aspecto primordial para estruturação da cadeia produtiva do umbu e para geração de renda para as comunidades rurais. Também foi destacado na reunião, a necessidade de assessoramento técnico permanente.

Assimp CDSA/UFCG