Projeto Sumé com Flores do PASCAR realiza ações de valorização da vida no Setembro Amarelo

Abraçando as atividades relativas à promoção e valorização da vida, a equipe de monitores do Projeto Sumé com Flores do Programa de Ações Sustentáveis para o Cariri (PASCAR) do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG, aderiu à campanha do Setembro Amarelo e organizou nesta sexta (14) dinâmicas e brincadeiras para falar da importância da vida com os participantes do projeto.

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção do Centro de Valorização da Vida que busca trazer o diálogo sobre o suicídio para a sociedade. Desde 2015 o mês busca a conscientização e a prevenção do suicídio.

As atividades continuarão ao longo do mês, buscando a integração e a solidariedade, a aproximação dos acadêmicos e dos usuários que, compartilhando dificuldades dialogam sobre o valor e a importância de enfrentar os desafios da vida e sobre o tema suicídio, ainda tão ligado aos tabus. Juntos nas atividades do projeto, mexendo com a terra e com as flores, sorrindo, cantando e abraçando, a equipe do Sumé com Flores trabalha com os usuários do CAPS o encanto pela graça da vida.

O Projeto “Sumé com Flores” iniciou suas atividades em 2012 e tem feito a diferença na vida dos assistidos pelo Centro de Atenção Psicossocial da cidade (CAPS – Estação Novos Rumos), de seus familiares e, claro, pode fazer a diferença na sua vida também.

A proposta teve início por meio da parceria da terapeuta ocupacional Roberta Rossignolo, que já atuou no CAPS de Sumé, que idealizou a proposta acolhida pela equipe do Programa de Ações Sustentáveis para o Cariri – PASCAR, e cujas ações acontecem duas vezes na semana no Viveiro de Mudas do CDSA, sob a supervisão da professora Adriana Meira Vital, coordenadora do PASCAR.

Acompanhados pelos profissionais do CAPS Estação Novos Rumos, os usuários são acolhidos pelos monitores, estudantes de Agroecologia. Depois da acolhida, dos alongamentos físicos e das atividades que colocam os usuários do Sistema em sintonia com o ambiente, é hora do preparo do substrato, semeadura e tratos culturais das plantas, montagem e revolvimento de leiras de compostagem e aguação, ações preliminares ao cultivo. Também são organizadas palestras que abordam temas como a produção de flores e conservação dos solos. É ainda oportunidade de trabalho, de respeito e afetividade pelo próximo, e de momentos de agradável socialização.

De acordo com Adriana Meira, na perspectiva da Agroecologia, o projeto está inserido no contexto da valorização do outro, na inclusão e (re)inserção social, e na humanização do atendimento às pessoas com necessidades temporárias de acolhimento. “É importante dizer que o ‘Sumé com Flores’ é uma ação de elevado apelo ambiental e valor social”, destacou.

Fonte: Assimp CDSA/UFCG