O Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da Universidade Federal de Campina Grande realizou na noite da quarta-feira, 28 de fevereiro, no Ginásio de Esportes de Sumé “O Netão”, em Sumé-PB, a Colação de Grau em separado de 29 concluintes do período letivo 2017.1 dos cursos de Licenciatura em Ciências Sociais, Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos, Engenharia de Biossistemas, Engenharia de Produção e do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia.
O deputado federal Luiz Couto foi o Paraninfo das turmas concluintes. Na oportunidade, o professor do CDSA, Erivan Silva, fez uma apresentação musical em homenagem aos concluintes.
Receberam grau em nome dos demais concluintes de seus respectivos cursos, os formandos Rayanne Ketchully de Araujo Lima (Ciências Sociais), Welinagila Granjeiro de Sousa (Engenharia de Biossistemas), Arlene Braz da Conceição Silva (Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos), Gustavo de Albuquerque Barreto (Engenharia de Produção) e Michele Mota de Souza (Tecnologia em Agroecologia). O juramento foi proferido pelos estudantes Mirtys Maciel Alves (Ciências Sociais), Paolla Ketylly Silva Leite (Engenharia de Biossistemas), Estela Beatriz de Lima Andrade (Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos), Gustavo de Albuquerque Barreto (Engenharia de Produção) e Luiz Eduardo Souza Muniz (Tecnologia em Agroecologia).
Comporam a mesa do evento, o reitor da UFCG, Vicemário Simões; o diretor do CDSA, José Vanderlan Leite de Oliveira, o vice-diretor do CDSA, Hugo Morais de Alcântara; a coordenadora administrativa da Unidade Acadêmica de Tecnologia do Desenvolvimento, Alecksandra Vieira de Lacerda; o coordenador administrativo da Unidade Acadêmica de Engenharia de Biotecnologia, Franklin Ferreira de Farias Nóbrega; coordenadora administrativa da Unidade Acadêmica de Engenharia de Produção, Cecir Barbosa de Almeida Farias; o coordenador administrativo da Unidade Acadêmica de Ciências Sociais, Wallace Gomes Ferreira de Souza; os coordenadores de curso Ranoel José de Sousa Gonçalves (Engenharia de Biossistemas); Carina Seixas Maia Dornelas (Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia); Daniel Oliveira de Farias (Engenharia de Produção); Ana Verônica Silva do Nascimento (Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos); Sheylla de Kassia Silva Galvão (Ciências Sociais) e; a representante do prefeito constitucional do Município de Sumé, a senhora Juliana Feitosa da Silva.
O diretor do CDSA
Em sua saudação aos alunos concluintes, o diretor do CDSA, professor José Vanderlan Leite de Oliveira, parabenizou os concluintes e familiares, destacando: “Estamos aqui para festejar o fim de um ciclo. Foram cinco longos anos. Vocês ultrapassarem todas as barreiras e desafios impostos. Quanta renúncia, quantas provas, trabalhos, relatórios, participação em projetos, etc. E chegar ate aqui, é porque vocês são vitoriosos. A história de vocês é de superação, conflitos, quanta pressão psicológica, de cobranças, de responsabilidades, mas com um sentimento único de concluir um curso universitário”.
“Nesse momento atual a sociedade brasileira se encontra numa situação delicada, principalmente pelos desfechos na área da política, econômica, relações de trabalho e profissionais, das instituições. Todos nós estamos intranquilos com o que poderá acontecer amanhã. É nesse contexto que vocês estão saindo da vida acadêmica da Universidade e ingressando em uma nova etapa: a vida profissional”, disse.
“Não sabemos se tudo isso tende a ser passageiro ou se prolongará por muito tempo, só sei que temos que reagir, antes que seja tarde”. “Mas gostaria de dizer que tudo isso e irrelevante quando se luta pelo o que acredita, e por isso que vocês chegaram ate aqui, porque fizeram a diferença, se distanciaram do trivial, acreditaram e superaram cada etapa e dificuldade. Acreditaram na coragem que cada um carrega dentro de si, na confiança da família e no potencial e credibilidade do CDSA. Por isso, somos também agradecidos a vocês. Desejo a todos que alcancem o tão sonhado sucesso na carreira escolhida”, concluiu.
A fala do reitor da UFCG
“O Brasil vai precisar nesta década de mais gente com formação superior, mas é importante perguntar também quem estamos formando e com quais qualificações. Seria melhor formar pessoas para a mudança, para o enfrentamento de todas as crises, para evoluir ao longo de sua vida profissional, para transigir entre os vários campos do conhecimento, para saber apostar nas suas competências, para desaprender o que não mais interessa”, iniciou sua fala, o reitor Vicemário Simões.
“Na pós-graduação temos formado um quantitativo significativo de estudantes e temos um número expressivo de pessoas matriculadas em várias áreas. Mas, precisamos melhorar na qualidade das publicações, para recebermos mais citações e que os resultados gerem patentes e tecnologias. Precisamos abrir as portas para o mundo e arejar o ambiente”, continuou.
“A universidade é feita para transformar. Um lugar de muitas vozes para oferecer soluções, formar quadros qualificados e surpreender pela inovação. Formar gente para inovar significa romper com os métodos tradicionais de ensino aos quais estamos habituados. A Universidade deve se arriscar, e devemos pagar o preço da ousadia”.
“O Brasil sempre foi apontado como o país do futuro, mas precisa, com a máxima urgência, ser ou tornar-se o “país do presente” e, para tal, avançar com mais ousadia e muito mais responsabilidade em direção às mudanças que tanto desejamos”.
“Criticar não basta. Cada um de nós, saindo da zona de conforto e da inercia, pode dar alguma contribuição significativa. Crises são oportunidades de crescimento, tempos de tomada de decisão. A sociedade civil pode e deve se apropriar de seu próprio poder, e esta parece ser a mudança mais significativa que estamos vivendo. A cidadania se constrói com a participação de cada indivíduo”.
Citando Mahatma Gandhi, o reitor Vicemário Simões falou: “Seja você a mudança que deseja ver o mundo”. Em seguida deixou como reflexão para os formandos o seguinte: “Não escolhemos nossos pais, mas podemos escolher amá-los e honrá-los apesar de seus defeitos.Não escolhemos nossa nação, mas podemos escolher torná-la mais justa e solidária. Não escolhemos o meio ambiente, mas podemos escolher torná-lo mais sustentável. Não escolhemos o início de nossa educação escolar, mas é possível escolher usar as informações como fonte da arte de pensar. Não escolhemos o passado, mas podemos escolher o futuro.”
“Os professores tem como estimular a criatividade e a inteligência de seus alunos, para que possamos formar mentes brilhantes e empreendedores proativos”, finalizou.
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Com Rosenato Barreto – Assimp CDSA/UFCG