A necessidade de usar a internet com responsabilidade está cada vez mais presente nas escolas. Quatro em cada dez professores brasileiros já ajudaram pelo menos um de seus alunos ou alunas do ensino básico que estavam sofrendo bullying pela internet, segundo dados da pesquisa TIC Educação 2017, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgada na manhã desta quarta-feira (22).
Pesquisa nacional anual
A pesquisa, que tem abrangência nacional, ouviu durante os meses de agosto e dezembro de 2017 um total de 1.015 professores de 957 escolas públicas e particulares em áreas urbanas, além de fazer entrevitas com 957 diretores, 884 coordenadores pedagógicos e 10.866 alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental ou do 2º ano do ensino médio.
Pela primeira vez, a pesquisa também chegou a escolas rurais, e foram feitas 1.481 entrevista com diretores ou responsáveis.
Problemas na internet
Os pesquisadores perguntaram aos professores se eles haviam ajudado algum aluno a enfrentar problemas como “bullying, discriminação, assédio, disseminação de imagens sem consentimento”, e 40% dos professores que responderam afirmaram que sim.
Entre as professoras mulheres, esse número foi mais alto: 42%, comparado com 34% dos homens.
No caso dos professores que dão aula na rede pública, 39% deles disseram que já prestaram essa ajuda, enquanto essa porcentagem subiu para 44% nas escolas particulares.
Os professores que mais dizem oferecer esse tipo de apoio a seus estudantes são os que têm entre 31 e 45 anos; nesse caso, 45% responderam afirmativamente à pergunta.
Entre os professores do 5º ano, 41% disseram que já prestaram auxílio desse tipo, contra 44% dos professores do 9º ano do fundamental. Já os professores de ensino médio são os que menos disseram que sim para esses casos (36%).
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Com G1