O projeto piloto será implantado com a supervisão do CDSA/UFCG em Sumé e atenderá famílias de catadores de umbu de Sumé e da região do Cariri paraibano. A ideia é firmar uma parceria entre o Campus de Sumé e o MDS para a implantação e estruturação de unidade de beneficiamento do umbu.
A informação foi repassada pelo assessor especial do Ministro do Desenvolvimento Social, o sumeense Elias Freire, que entregou diretamente ao Reitor da UFCG, Vicemário Simões, ofício convidando a UFCG, através do NUPAGRO/CDSA do Campus de Sumé, para firmar uma parceira com o MDS.
Elias Freire é responsável pela estruturação do Departamento de Mobilidade Social, Micro e Pequenos Negócios para a Segurança Alimentar da SESAN/MDS cujo principal objetivo é abrir canais de possibilidades, por meio da estruturação de micros e pequenos negócios, para que as famílias beneficiárias dos programas governamentais possam ter acesso aos mercados publico e privado para comercializarem suas produções.
O projeto contempla a implantação de uma unidade de beneficiamento do umbu, com capacitação das famílias de agricultores no tocante a estruturação e gerenciamento de micro e pequenos negócios, desenvolvimento de um programa de produção de mudas de umbuzeiro para replantio e recuperação da vegetação nativa, bem como acompanhamento sistemático por meio de diagnósticos socioeconômicos do publico a ser atendido.
O projeto que, inicialmente, atenderá as famílias das comunidades do Catonho, Caititú, Olho D’água do Padre e Assentamento Mandacarú já envolvidas num projeto de extensão coordenado pelo NUPAGRO do CDSA, será ampliado para as demais comunidades não só de Sumé, mas para todo o cariri. Todos os cursos do CDSA/UFCG estarão incorporados a esse projeto em virtude do caráter interdisciplinar do mesmo.
Elias Freire registrou que “já tinha conhecimento do trabalho desenvolvido com muitas dificuldades pelo NUPAGRO do CDSA, através da Professora Ana Cristina e da servidora Carla Maildes, junto a essas comunidades. Apresentei a ideia de implantação desse projeto piloto na nossa região, foi acatada pelo ministério e encaminhada para a UFCG. Tenho certeza que estaremos contribuindo para a geração de renda proporcionando mais dignidade e qualidade de vida para as famílias atendidas, além de propiciar um trabalho de conscientização da necessidade e manutenção e recuperação da vegetação nativa de nossa região”.