A confirmação do primeiro óbito fetal por transmissão vertical (ocorrida da mãe para o bebê) de febre oropouche no Brasil, ocorrido em Pernambuco, deve acender um alerta para a Paraíba.
De acordo com o infectologista Fernando Chagas, pesquisas já apontam que a doença, quando transmitida para os fetos, podem causar efeitos semelhantes aos da zika, como a microcefalia, má-formação congênita ou, em alguns casos, a perda precoce do bebê.
O médico reforça a importância de buscar atendimento médico ao apresentar sintomas da doença, pois o paciente pode ajudar a transmitir o vírus se picado pelo mosquito.
Como prevenir
- Conforme o infectologista Fernando Chagas, a melhor forma de prevenir a doença é seguir os seguintes passos:
- Usar repelente – principalmente gestantes, no período do início da manhã e fim de tarde;
- Roupas longas;
- Realizar limpezas periódicas na casa para evitar pontos de água parada, que servem de criadouro dos mosquitos.
Entenda a doença
Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos das arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, por isso, é necessário que, ao apresentá-los, a população procure o serviço de Saúde mais próximo para receber o tratamento adequado.
Entre os principais sintomas estão:
- febre de início súbito
- dor de cabeça
- dor muscular e articular
- tontura
- dor retro-ocular
- calafrios
- fotofobia
- náuseas
- vômitos