O Ministério Público do Trabalho (MPT) apura 135 casos suspeitos de exploração infantil na Paraíba. Para tentar chamar a atenção para esta realidade, o órgão intensifica campanha de combate a exploração de crianças e adolescentes em suas redes sociais.
De acordo com o MPT, nessa época de folia, crianças se tornam ‘invisíveis’ como vendedores ambulantes ou catadores de lixo, por exemplo. A campanha alerta para o fato de o trabalho precoce retirar delas a chance de estudar e brincar. “Enquanto milhares de foliões pulam Carnaval no Brasil, crianças ‘pulam’ a infância”, alerta a campanha.
As ações contam com parceiros da rede de proteção à infância. No estado, por exemplo, tem o apoio da Casa Pequeno Davi (em João Pessoa) e do Instituto Solidarium, com o projeto ‘Tamanquinhos das Artes (em Campina Grande).
Na Paraíba, a coordenadora regional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância), procuradora Edlene Lins Felizardo, ressaltou que a atuação do MPT é permanente.
Ela lembrou que em grandes festas, como o Carnaval, a atenção precisa ser redobrada, já que principalmente meninas, ficam mais vulneráveis à exploração sexual, esta considerada crime e umas das piores formas de trabalho infantil.
Campanha
A campanha – composta de cards para redes sociais – orienta turistas e a sociedade em geral a não consumir produtos ou serviços oferecidos por crianças. Também pede que qualquer flagrante de exploração seja denunciado pelo Disque 100 ou no site www.mpt.mp.br.