Projeto Solo na Escola/UFCG comemora Semana do Meio Ambiente expondo ações para estudantes do município de Sumé

Como parte das atividades de comemoração à Semana do Meio Ambiente, monitores do Projeto Solo na Escola/UFCG do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG, alunos do curso de Agroecologia: Ilton Pereira e Rogerio Andrade e o Tecnólogo em Agroecologia Ivson Sousa, integrante do Grupo de Pesquisa Educação em Solos (CNPq), recepcionaram no Espaço Pedagógico de Educação em Solos (CDSA) os estudantes do 8° e 9° anos do Programa Educare da Escola Presidente Vargas, acompanhados pelos professores Alisson Clauber e Cleomaria Gonçalves.

A atividade interdisciplinar objetivou ressaltar a importância da preservação ambiental e os cuidados necessários com o solo, base da vida na Terra.

Os estudantes e professores visitaram o Viveiro de Mudas, Canteiro de hortaliças e plantas medicinais, Minhocário, Composteira Didática e o Ateliê da Geotinta, setores do Espaço do Solo, coordenado pela professora Adriana Meira. Após a visita destes ambientes, os estudantes participaram de uma oficina de pintura com tinta de solo, a geotinta, prática pedagógica de valorização do solo. Ao final da atividade, os alunos de Agroecologia construíram seus desenhos com as cores do solo do Cariri paraibano.

“Conhecer e valorizar o solo é fundamental para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, destacou m relatório de 2015 que cerca de 33% do solo do mundo estavam em processo de moderado ou altamente degradado, em função das ações antrópicas lesivas, como desmatamento, queimadas, uso de venenos, decapeamento e processos agropastoris insustentáveis, dentre outro fatores. Atualmente dados reportam que globalmente, 52% das terras agrícolas já se encontram degradadas”, destacou a professora Adriana Meira, coordenadora do Projeto Solo na Escola/UFCG.

“O planeta está em crise. Se as taxas atuais de degradação do solo continuarem, as perspectivas para a humanidade são catastróficas. É preciso uma educação centrada no cuidado com o solo, com a Mãe Terra. Por isso essas parcerias com as escolas de Educação Básica são fundamentais para ampliar a popularização do conhecimento e a valorização do solo e o Espaço do Solo encontra-se com as portas abertas para receber as escolas interessadas em ampliar essa interlocução, por meio das atividades lúdicas, dialógicas e integrativas que são desenvolvidas pelos monitores”, completou a professora.

Fonte: Assimp CDSA/UFCG