Momento Agevisa define o aleitamento materno como um gesto de amor e de promoção da saúde

Na edição desta quinta-feira (08) do Momento Agevisa, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária ressaltou a importância do leite materno para a saúde e o desenvolvimento das pessoas; afirmou que o aleitamento materno, além de ser um gesto de amor e de ligação entre mães e filhos, é também um importante ato de promoção da saúde para ambas as partes; lembrou que o estímulo à produção do leite materno é a sucção feita pelo bebê, e enfatizou: “Quanto mais amamentar, mais leite, saciedade e saúde a mãe estará proporcionando ao bebê e a ela mesma”.

Veiculado dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (AM-1110 e FM-105.5), o Momento Agevisa desta semana fez parte da Campanha de Incentivo à Amamentação promovida pelo Governo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES/PB). A iniciativa envolve profissionais de saúde e das demais áreas da administração estadual, que foram estimulados e orientados a se valer de várias estratégias (com destaque para a informação) para conscientizar as pessoas sobre a importância de oferecer o leite materno ao bebê durante os primeiros anos de vida.

As ações de estímulo à amamentação ocorrem atualmente em mais de 170 países do mundo, onde o mês de agosto se inicia com a Semana Mundial de Aleitamento Materno. No Brasil, as ações vão do dia 1º ao dia 31, em face da Lei 13.435/2017, que criou o “Agosto Dourado” e o instituiu como o “Mês do Aleitamento Materno” em todo o território nacional.

Envolvimento da sociedade – Segundo a diretora do Banco de Leite Anita Cabral (da SES/PB), Thaíse Ribeiro, para que haja o fortalecimento da amamentação, é importante que toda a sociedade esteja envolvida, começando pela família e se estendendo por toda a comunidade. Conforme Thaíse, a amamentação, além de ser uma responsabilidade de todos, significa saúde para as crianças, a quem não se pode nem se deve negar o direito de acesso à primeira e melhor alimentação.

Como órgão da estrutura de Saúde do Governo da Paraíba, a Agevisa está integrada à campanha. Nesse sentido, conforme a diretora-geral Jória Guerreiro, a Agência se irmana à defesa do envolvimento de todos os familiares próximos, e não apenas da mãe, para que se garanta às crianças o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e (de forma complementar) até os dois anos de idade, nos termos defendido pela Aliança Mundial para a Ação em Aleitamento Materno (WABA) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A abordagem inclusiva definida pela rede internacional de defesa do aleitamento materno foi pensada, neste ano, para contemplar pais, parceiros, familiares, dirigentes e colegas nos locais de trabalho, e a comunidade como um todo, com destaque para os profissionais de saúde. A ideia foi criar um ambiente propício e permitir que as mães amamentem de forma satisfatória em todos os ambientes, tanto em suas casas quanto no trabalho, por exemplo.

A base desse pensamento está na constatação de que a amamentação melhora significativamente quando há a participação de todos, segundo afirmativa da presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), doutora Elsa Giugliani. Segundo ela, os profissionais de saúde têm papel relevante, pois são eles que acompanham os pais e os filhos durante todo o processo.

“O pediatra, em especial, pode capacitar e empoderar os pais por meio do diálogo sobre vários aspectos do aleitamento materno, oferecendo informações atualizadas e embasadas em evidências; orientando com competência o manejo das eventuais dificuldades ao longo do processo da amamentação, e, sobretudo, escutando, elogiando (quando pertinente) e respeitando as escolhas, sem julgamentos”, enfatiza Elsa Giugliani.

Segurança alimentar e nutricional – No âmbito da Paraíba, a participação massiva no estímulo ao aleitamento materno foi defendida pelo secretário de Estado da Saúde, Geraldo Antônio de Medeiros, em Ofício Circular encaminhado aos órgãos da Administração Direta e Indireta. No documento, Geraldo Medeiros afirmou: “A amamentação está relacionada à garantia da segurança alimentar e nutricional no que se refere ao Direito Humano à Alimentação Adequada, sendo necessário para a fruição dos direitos humanos o acesso ao leite materno como primeiro e melhor alimento”.

As palavras do secretário paraibano referendam o argumento de que a amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas, melhorar a saúde das pessoas e favorecer o desenvolvimento social e econômico de indivíduos e nações, como defendem os organismos internacionais e nacionais ligados à questão.

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Pediatria, disponibilizadas em www.sbp.com.br/, a amamentação evita a desnutrição e a obesidade de bebês; protege os bebês de doenças; aumenta o vínculo entre mães e filhos, e ajuda as mães a se recuperarem mais rápido no pós-parto. Também conforme a SBP, o ato de amamentar funciona como um anticoncepcional natural (prevenindo a gravidez nos primeiros seis meses, com taxa de falha de apenas 2%); ajuda a diminuir o risco de alguns cânceres nas mães (o de mama, por exemplo), e pode reduzir nas mães o risco de doenças cardiovasculares.

Assessoria