A cozinha pode abrigar uma grande quantidade de germes, principalmente fungos e bactérias, devido à elevada umidade existente no local e aos restos de matéria orgânica que se acumulam nela. “Um banquete para esses microrganismos!”, comenta a Profa. Ma. Vanessa Garcia Germoglio, do curso de Biomedicina do Unipê. Concernente a esse cenário, um estudo da Fundação de Pesquisa para Saúde e Segurança Social mostrou que 20% das infecções alimentares ocorrem dentro de casa.
“Apesar de a maioria dos germes não serem nocivos, pode haver a contaminação por microrganismos perigosos para a nossa saúde, como a salmonela”, exemplifica. “Além de infecções gastrointestinais, o botulismo, causado pela bactéria Clostridium botulinum, pode levar a complicações neurológicas”informa.
Buchas e panos de pia são utensílios que mais concentram germes, tanto pela umidade como por resíduos de alimentos. Já tábuas de corte podem conter muitos microrganismos a depender do material, como madeira ou plástico. A cuba da pia, o ralo e até mesmo a bancada são focos de acúmulo e precisam ser higienizados da maneira correta, além das lixeirinhas usadas na bancada.
Contudo, o detergente comum não é capaz de limpar a cozinha sozinho. Buchas e panos devem ser higienizados com água quente e sabão. Já a pia, as tábuas e os escorredores, entre outros, devem ser lavados com cloro ou água sanitária para desinfecção – é eficaz usar álcool 70% para bancadas e lixeira. “É de suma importância que, após a lavagem, os objetos sejam secos e guardados em locais limpos e arejados”, finaliza Vanessa.
